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Para não tardar, tempo!

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Eu poderia lhes contar minhas aventuras começando por esta manhã, mas não adianta voltar a ontem, porque eu era uma pessoa diferente. Assim volto a escrever após algumas horas pensando como trazer a luz das palavras, o que se passa em minha mente inquietante. Não podemos alterar o passado, pois faríamos um estardalhaço para todos a nossa volta que estão conectados na renda do tempo, das horas, dos dias, dos acontecimentos. Alteraríamos o bem de alguém. Nunca saberemos ao certo o que seremos de um minuto para o outro. Quando queremos tomar o tempo para nós, vem o tempo e o toma novamente, pois o perdemos em batalhas improfícuas, algo que escorre entre os dedos, sejam daqueles que conseguem se beneficiar ou viver no ócio. Em cada estágio do caminho, escuta-se o aviso: "Esquece as coisas que ficaram para traz, continua para a frente." O tempo dá mais do que tira, pois quando toma para si, é em apenas um minuto ou fragmentos dele e não terá como reaver o que ja passou,

Para a luz, sua sombra...

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Canto a vida – parte II “Eu canto à vida, cantando doce e justo em nossa jornada que ainda nos coloca em cadeias...”. Para aqueles que têm sempre a esperança antes de uma dor em uma sala fria e busca sua liberdade na certeza de encontra-la onde ela não está. A vida é somente a fugaz brincadeira no picadeiro. Atuando aos mistérios da existência como uma sombra desvairada pelos dias se pondo ao entardecer e imergindo na escuridão. Uma sombra deformada a cada declive, a cada curva e esquina, a cada direção sem compreender porquês, sem linhas onde se apoiar. Seriam caminhos de celas, prisões! Dedicado a todos aqueles que buscam a sua liberdade, rabiscando com pena, seu bico manchado de sangue, um sacrifício necessário. Onde existem cadeias, aventuras sob a noite escura, no olhar apenas da sua própria esperança, nossas sombras são apenas resultados de uma luz emergindo com o amanhecer, retirando os fantasmas que assombram desgovernados atrás de moradia. Eu tenho ignor

Para a luz, sua sombra!

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Parte I – “Certeza” Estamos na escalada da evolução, galgando a parte mais difícil das escadas onde os pés já estão cansados, os joelhos enrijecem, a postura se torna tortuosa para cada degrau. Para alguns, a necessidade de olhar o degrau, medir a subida, contar os passos é uma obsessão para saber se a evolução foi grande. Esqueceu-se de olhar para os lados, reconhecer companheiros de viagem, esqueceu-se de olhar para cima e ver a beleza do céu, esqueceu-se de olhar o horizonte e vislumbrar a paisagem.  Para outros, a ideia da subida já é uma aventura. Todo o horizonte se abre como uma imensa tela cheia de detalhes, mostrando as cores mais fortes, escuras e as mais claras, indicando a luminosidade, o norte. Mesmo com a dor adquirida pelo esforço, existe um motivo para aquela jornada. “A beleza permanece; a dor termina passando”. O que rege essa afirmação é simplesmente a presença de uma fagulha da espiritualidade, a “certeza”, a “fé”. Certeza é uma consciência

Pulse

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Deixe-se ir onde não tem limites Deixe a música guiar seus passos Não, não se espante com o próximo giro. Acordem foram feitos para te tocar. Viva intensamente, não construa futuros. Deixe apenas acontecer, caminheiro feito para o caminho. Quando sua alma encontra a alma Que estava esperando Quando alguém entra em seu coração Por uma porta aberta Quando sua mão encontra a mão Que foi feita para segurar Não deixe escapar Estranho seria não conseguir viver, não pulsar... Pegue a minha mão, eu vou te ensinar a dançar Eu vou te fazer girar, não vou deixar você cair Quer me deixar guiar? Você pode subir nos meus pés Tente, vai ficar tudo bem O ambiente está em silêncio E agora é o nosso momento Entre no clima, sinta e fique firme Olhos em você, olhos em mim Estamos indo certo Apenas sinta, deixe-se Pulse...

Nada... e apenas nada!

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"E eu conheço o caminho da riqueza E conheço os caminhos da fama Eu conheço todas as regras E então sei como quebrá-las E eu sempre sei o nome do jogo... E não sei como você consegue Fazer amor em troca de nada!!"    -   "Making Love Out Of Nothing At All" Não sei!!! Como pode tocar seus lábios no meus e não pensar em mim? Acariciar meu peito e brincar com meu coração Ouvir melodias que dão sentido ao meu suor Meu corpo quente te desejando Amando em troca de nada E tem sido por noites assim Noites sem fim Que ensurdeço sua voz em danças descompassadas Que tramo a alegria alheia e ganho sorriso insensatos Que laço com ousadia E que no outro dia se vai... Por amor em troca de nada... Nada... Nada...

Porto de Solidão

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“Meu coração, a calma de um mar que guarda tamanhos segredos, diversos naufragados e sem tempo...” Vida...um caminho sem volta, uma estrada sem retas ou curvas, sem adivinhações, cheia de surpresas, presa no tempo e venerada pelos que nela possuem uma jornada, inesperada. Vida... uma escolha única e sem repetições. Serena deusa que ri do Tempo, seu irmão inconformado. Feita de ideias e sonhos, de luta, lagrimas e sorrisos, de idas e vindas na continuidade da História. Cada escolha, cada minuto, cada batida do coração, um porto de solidão, uma explosão descomunal de forças que brincam de esconder no coração. Como no bater de asas de alguma borboleta lilás, nos sonhos de um dia claro de verão ou no ninho de algum pardal que se  esconde da gota de chuva em dias frios, temos caminhos inesperados e aventuras felizes por escolhas que não sabemos até toma-los em algum momento. Como coragem de pular o desfiladeiro, a alegria do encontro, a dor da despedida,  como a compreensão

Sutra do Coração

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OM, homenagem à venerável perfeição da sabedoria! O bodhisattva Avalokiteshvara, em profunda meditação Prajna Paramita viu claramente a vacuidade da natureza dos cinco agregados e libertou-se da dor. Ó Shariputra, forma não é senão vacuidade, Vacuidade não é senão forma; Forma é precisamente vacuidade, vacuidade precisamente forma. Sensação, percepção, reacção e consciência são também assim. Ó Shariputra, , todas as coisas são expressões da vacuidade. Não nascidas, não destruídas; não maculadas, não puras, Sem crescimento nem declínio. Assim na vacuidade não há forma, Sensação, percepção, reacção nem consciência; Não há olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo, mente; Não há cor, som, odor, sabor, tacto, objecto; Não há campo de visão nem campo de consciência; Não há ignorância nem fim da ignorância. Não há velhice e morte nem cessação da velhice e da morte; Não há sofrimento nem causa do sofrimento. Não há caminho, não há sabedoria nem proveito. Sem proveito – assim os Bodhisattvas vive